OFICINAS 7ª CRE – ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA DIDIA MACHADO FORTES

Durante os meses de agosto a outubro, os pesquisadores do GAE organizaram uma oficina-piloto na escola municipal professora Didia Machado Fortes, como desdobramento do projeto de pesquisa MAPEAMENTO AFETIVO DOS TERRITÓRIOS EDUCATIVOS DO RIO DE JANEIRO: INTERLOCUÇÕES E REDES ALINHADAS AOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.  

A atividade teve como objetivo articular projetos que levem em consideração a necessidade e os direitos das crianças e jovens apresentadas nos processos de participação social e incorporadas aos Planos Municipais, como o Plano Estratégico da cidade e o Plano de Desenvolvimento Sustentável. O interesse nos desdobramentos e transversalidades proporcionadas pela realização do mapeamento Afetivo, reside no aprofundamento de dados e problemas locais, como está sendo proposto por essa pesquisa ao tratar de um território específico – a 7a CRE. Nesse contexto, pretende-se então refletir sobre as devolutivas às escolas, de forma que esses resultados possam ser incorporados em uma educação cidadã, com a coautoria e corresponsabilização dos atores envolvidos, além de viabilizar ações de transformação como micropolíticas de resistência.

Durante o desenvolvimento foram aplicados dois tipos de jogos, produzidos pelos pesquisadores no concurso CAU Educa. O “LudiCidade” com as turmas de 4º ano e “ODS em ação” para as turmas de 6º ano do ensino fundamental. De maneiras diversas e aplicadas às idades em questão, as duas práticas buscavam trazer, de maneira lúdica e interativa, o olhar da criança e a forma como ela percebe a cidade. O “LudiCidade” discute e faz uma reflexão qualitativa com as crianças sobre os elementos que constituem o espaço urbano. O jogo “ODS em ação” foi pensado para que a criança compreenda as relações entre as ações individuais e coletivas, a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas. As atividades foram realizadas em quatro dias, sendo o primeiro para a apresentação e aproximação com as turmas, o segundo e terceiro para execução das atividades propostas e o último para encerramento, com a devolutiva às crianças. 

A devolutiva foi estruturada como uma “Feira de Arquitetura e Urbanismo”, com a intenção de apresentar o papel da profissão do arquiteto e urbanista na educação urbanística e ambiental, a qual propõe atenção à formação cidadã dos estudantes por meio de discussões sobre o território em que vivem. Para isso, foi montada uma exposição com materiais produzidos pelos estudantes ao longo da oficina, como cartazes, vídeos e fotos. Para além disso, visando apresentá-los ao papel do profissional de arquitetura e urbanismo, foram expostas maquetes e grandes mapas produzidos por agentes do meio acadêmico — docentes, graduandos e pós-graduandos. Compondo os materiais que também foram apresentados, estão dois cadernos de registro de atividades da oficina entregues para a escola, um para o corpo docente e outro para as crianças.

MÍDIAS DA OFICINA:

 

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